domingo, 28 de abril de 2019

Classificação Biológica

A busca por uma melhor organização dos seres dentro da Biologia é uma realidade desde os tempos da Antiguidade. Aristóteles já classificava os organismos em aqueles que possuíam sangue e aqueles que não possuíam e, com isso, facilitou o trabalho de diversos cientistas. Mas foi em 1735, que Karl Von Linné, propôs um novo formato de classificação em que os seres foram divididos em grupos - os chamados táxons, dando origem à Taxonomia.
Em seu sistema, os organismos foram reunidos em grupos com maior abrangência que afunilavam em seus critérios, até a formação de grupos bem restritos. As categorias propostas foram: reino, classe, ordem, gênero e espécie. Na atualidade, o sistema classificatório não se distancia muito do criado por Linné, sendo as principais categorias taxonômicas:



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Portanto, um reino agrupa diversos filos com características semelhantes. Esses filos, por sua vez, possuem outras subdivisões; as classes, e assim por diante. Dessa forma as espécies representam a categoria taxonômica mais básica.


Bibliografia

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/classificacao-biologica.htm
https://www.todamateria.com.br/classificacao-dos-seres-vivos/
https://escola.britannica.com.br/artigo/classifica%C3%A7%C3%A3o-biol%C3%B3gica/603330

População

População


Para a ecologia, a população é um conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupam a mesma área geográfica.  Esse conceito ajuda na análise das relações dessas espécies tanto entre si quanto entre elas e o meio em que vivem. A interação de diversas populações, por sua vez, dá origem a comunidade.
Ao analisar uma população, os cientistas preocupam-se em estudar todos os fatores que influenciam esse grupo de organismos, como o número de nascimentos e mortes.  O ideal é que o tamanho das populações se mantenha constante para que não afete os outros organismos da comunidade e, assim, não ocorra uma limitação de recursos, dificuldades na reprodução e redução da área onde os indivíduos vivem.


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Bibliografia

https://www.significados.com.br/populacao/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/populacao-comunidade.htm

Sistemática e Taxonomia

História


Por volta de 340 a.C, Aristóteles percebeu a existência de dois tipos de organismos; os mais simples (inorgânicos) e os mais complexos (orgânicos). Sendo assim, classificou os seres orgânicos em dois grupos: os animais e as plantas, que teriam subgrupos - de acordo com o meio em que vivem e suas características.
Esse foi o princípio da sistemática. Porém, só no século XVII foi fundada a taxonomia (por Carl Von Linnée). Ele estabeleceu a espécie como unidade básica de classificação e juntou os seres vivos em cinco grupos taxonômicos: reino, classe, ordem, gênero e espécie. Lineu também desenvolveu a nomenclatura binomial, um método para nomear espécies utilizado até os dias de hoje.


Sistemática


É a área da biologia encarregada de organizar, compreender e classificar os seres vivos.
Esse ramo, portanto, tem como objetivo descrever e organizar a biodiversidade, assim como compreender os processos responsáveis pela sua geração. Como resultado da sistemática formou-se a Taxonomia, um sistema que organiza os seres vivos em categorias hierárquicas e atribui nomes específicos a eles.

Bibliografia

https://www.infoescola.com/biologia/sistematica/
https://universoracionalista.org/taxonomia-x-sistematica-a-contribuicao-para-as-outras-areas-da-biologia/

Vírus

História

Os vírus foram descobertos em 1892, por Dimitri Iwanowsky, quando trabalhava com uma doença da planta de fumo. Com seus estudos, concluiu que o causador da doença deveria ser extremamente pequeno, já que atravessava filtros finíssimos, utilizados para filtrar até bactérias. A partir daí, os vírus começaram a ser objeto de estudos de outros pesquisadores, sendo analisados melhor a partir da criação do microscópio eletrônico, 40 anos após sua descoberta.

Vírus

São microrganismos que não possuem células, ou seja, são acelulares. Eles não têm metabolismo próprio, precisando de células para se reproduzir, se tornando parasitas intracelulares. Sua composição química é apenas ácido nucleico e proteína.
Alguns vírus apresentam uma estrutura formada por uma camada biomolecular lipídica, chamadas de envelope, que é a membrana plasmática da célula hospedeira que está sendo infectada pelo vírus, junto com as proteínas virais específicas, codificadas pelo genoma viral e que são relevantes no reconhecimento da célula hospedeira e na ligação do vírus à célula específica; enquanto outros tipos de vírus apresentam apenas capsídio e genoma (DNA e/ou RNA).


Doenças

As doenças virais são transmitidas por meio de vetores, pessoa para pessoa, ou através de alimentos, objetos ou instrumentos contaminados. Nos seres humanos, tumores e muitas outras doenças são causadas por vírus, como a catapora, herpes, rubéola, sarampo, varíola, poliomielite, raiva, dengue, febre amarela, mononucleose, gripe, caxumba, hepatite e AIDS.
O tratamento depende do agente causador e das regiões acometidas. Na maioria dos casos a única coisa a ser feita é a utilização de medicamentos para combater os sintomas, até que o vírus seja eliminado naturalmente; ou o controle da qualidade de vida em pacientes que o vírus permanece para sempre no organismo.
Mas como já diz o ditado "melhor prevenir do que remediar", o melhor é tomar medidas preventivas, como manter as vacinas em dia e combater criadouros de mosquitos.


Reprodução

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Bibliografia
https://www.todamateria.com.br/virus/
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php
https://www.infoescola.com/biologia/os-virus/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/virus-2.htm

Espécies e como nomeá-las

Espécie


Espécie trata-se de um grupo de seres vivos que possuem mesmas semelhanças morfológicas, bioquímicas e cariotípicas; além disso, os seres desses conjuntos devem viver na mesma área geográfica, serem capazes de se reproduzir entre si e gerar prole fértil, e devem estar isolados de outros grupos com as mesmas características.

O jumento e a égua


A reprodução entre esses dois animais dá origem a uma mula ou um burro, que não são férteis. Portanto, apesar de suas semelhanças, eles não pertencem à mesma espécie. Já a reprodução entre uma égua e um cavalo da origem a um descendente que também pode gerar seus próprios descendentes.

Características dos nomes das espécies


Para uma melhor observação, usaremos uma espécie de baiacu, a Chilomycterus spinosus.

Chilomycterus spinosus

1) A espécie deve ser binomial - composta por duas palavras - a primeira representando o gênero e a segunda o epíteto específico, que diferenciará a respectiva espécie das outras do mesmo gênero.

2) Os nomes das espécies devem estar escritos em palavras originárias do latim ou latinizadas, por tratar-se de língua morta; que não está sujeita a mudanças.
Ex: (cheilos = lábios + grego, mykter, -eros = nariz; spinosus = espinhoso).

3) A primeira palavra - que dita o gênero - deve iniciar por letra maiúscula, enquanto a segunda - o epíteto específico, por letra minúscula. Além disso, o nome da espécie deve estar grifado, em itálico, negrito ou sublinhado.

Bibliografia

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-especie.htm
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/classifiseresvivos2.php

Classificação Biológica

A busca por uma melhor organização dos seres dentro da Biologia é uma realidade desde os tempos da Antiguidade. Aristóteles já classificava ...